A produção de Jon Lucas e Scott Moore, Perfeita é a Mãe, ou Bad Moms (no título original), é um filme divertido, engraçado e muito educativo sobre os desafios das mães no mundo real. Mundo real este que inclui pressões no trabalho, julgamentos sociais, pouco tempo e muitas obrigações.

Este período que antecede o Dia das Mães é uma ótima oportunidade para questionar a figura de “mãe super heroína e perfeita”, o que, além de não refletir a verdade, gera cobranças exageradas, frustrações e cansaço mental.

E o filme Perfeita é a Mãe trabalha justamente este ponto, de uma forma bem humorada e leve, sem falar da atuação glamurosa das atrizes Mila Kunis (Amy), Kathryn Hahn (Carla) e Kristen Bell (Kiki).

Veja abaixo 5 lições que o longa-metragem deixa para as mãezinhas de plantão:

Aceite seus limites

A trama do filme começa com a protagonista apresentando sua agitada rotina: levar e buscar os filhos na escola, trabalhar no escritório, fazer compras, preparar o jantar, se exercitar e ir às reuniões de pais e mestres.

Não é preciso ter uma bola de cristal para adivinhar que a personagem fica exausta e, ainda por cima, decepcionada consigo mesma, porque não consegue realizar tudo com perfeição.

E aí está nossa primeira lição: não espere conseguir fazer o impossível. Aceite seus limites. Aprenda a dizer não para compromissos que não cabem na sua agenda e desista do que claramente não está funcionando. Seja honesta e empática consigo mesma!

Dividir o peso com o parceiro é essencial

Relacionada com a primeira lição, está a necessidade de dividir o peso com o parceiro ou parceira. Além de Amy, que possui um marido omisso em relação às responsabilidades da casa e dos filhos, a personagem Kiki é um triste exemplo de sobrecarga por falta de apoio do cônjuge.

Esse problema precisa ser resolvido o mais rápido possível ou desencadeará um desgaste no relacionamento do casal, além de danos à saúde mental e física da mãe.

Algumas vezes, os pais precisam até mesmo recorrer a outros parentes e amigos, a fim de realizar algumas tarefas e conciliar outras áreas da vida de maneira saudável. Para quem é mãe solteira, como é o caso da Carla, esse apoio da família é ainda mais necessário.

Uma coisa é certa: criar filhos não é coisa para uma pessoa só (principalmente quando eles são pequenos)!

Vale a pena manter um casamento problemático por causa dos filhos?

Outro tema abordado no filme foi o divórcio de Amy após anos “levando o casamento na barriga”. Ficou claro que a única coisa que mantinha ela e o marido juntos era a criação dos dois filhos. Mas esse motivo não foi – e não poderia ter sido – suficiente para sustentar o relacionamento.

Sabemos que a separação do casal afeta inevitavelmente os filhos. Porém, os efeitos de um casamento infeliz também são ruins para eles e para os pais. Por isso, é necessário refletir se realmente vale a pena manter a relação a qualquer custo.

Deixe seus filhos se virarem um pouco

Uma atitude que faz bem para os filhos e para as mães é incentivar, aos poucos, a independência das crianças. Além de evitar sobrecarga da mãe, a motivação para realizar pequenas tarefas sozinho pode tornar seu filho mais forte e inteligente.

Um exemplo disso foi o desenvolvimento do filho mais novo de Amy que, no início do filme, se queixou pelo fato da mãe obrigá-lo a preparar seu próprio café da manhã.

Depois de um tempo, Dylan não só conseguiu se virar como aprendeu a fazer uma extraordinária receita de Fritatta!

Não se canse de dizer “Eu te amo”

Uma frase dita várias vezes durante o filme – e que também marcou a cena final de Carla com seu filho adolescente – é “eu te amo”.

Apesar de parecer simples, esse pequeno gesto de amor tem grande poder de reafirmar o relacionamento, transmitir segurança aos filhos e criar um laço de afeto e confiança mútua.

Por isso, nunca se canse de dizer “eu te amo”!

Gostou das lições de Perfeita é a Mãe? Esperamos que essas dicas te ajudem a viver uma maternidade mais leve e feliz!

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